sábado, 2 de outubro de 2010

E o amor...


... Sentimento tão absurdo e deprimente. Nos fere e nos mata. Faz sair da boca coisas que não fazem o sentido devido. As palavras se trocam, mudam de estrada ou até mesmo andam na contra-mão. Somos escravos do amor, ele nos laceia com uma corda de aço da qual não conseguimos desatar ao menos um nó. São dois corações batendo em prova de que nada é por acaso. Mas, o amor é por acaso. Não escolhemos a quem amar ou a quem querer... Ele é o ridículo da vida. Um sentimento tão generoso que nos faz sofrer e nos puxa para perto da decepção. O amor é um misto de sentimentos. Ele une de início a felicidade, ele nos dá um pouco de ódio, no fim ele nos surpreende, nos entrega o ódio, a saudade, o sofrimento, o desespero, a tristeza... E ainda nos impressionamos quando isso acontece. O amor deveria ser rotina humana. Iríamos viver dele e o fim não seria nosso problema, já iríamos ter consiência do que aconteceria. Como em um conto de fadas que no fim sabemos que temos o "final feliz". O fim uma vez muda, e deveríamos aproveitar esse 'fim' pelo tempo que ele durar, mesmo que ele dure até a morte. O fim do amor é absurdo. Eu não sou dona do amor, sou dona da minha vida, a qual recebeu facadas, a qual teve ódio, sentiu saudade, sofreu, se desesperou e entristeceu. Eu não vivo de passados, então largo todo esse rancor e vou seguindo até que o meu fim de amor surpeenda-me.

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